Mas, antes, as aventuras do tin-tin – com muitas emoções.
Antes da chegada ao nosso destino (Firenze), ainda haveria muitas emoções. Nossa conexão, em Frankfurt, com apenas 1h15′ de intervalo, certamente não aconteceu. Perdemos o vôo e, assim, tivemos que pernoitar ali. Hoteis do aeroporto, todos lotados. Chovia, os ânimos locais, estavam um tanto alterados, percebia-se.
Recomendação forte: jamais faça conexão com intervalo menor que 3h – principalmente de for em Frankfurt, um aeroporto descomunalmente grande.
Após a noitada na cidade alemã, acordamos e fomos para o aeroporto, novamente, fazendo os check in com destino a Firenze. Embarcamos e, descendo em Firenze, um dos casais amigos, acabou ficando sem uma das malas.
Bem, tínhamos que conhecer e aproveitar os primeiros dias dessa encantadora região. O Duomo, o Batistério, tudo encanta. Como tem gente, ufa! Vai tomar um café? Fique no balcão, se não, o preço na mesa, é outro.
O Duomo e o Batistério: antigamente, ninguém – que não fosse batizado – poderia entrar na igreja, portanto, deveria antes, ser batizado e, depois ter acesso. Daí, haver o batistério em frente à igreja.
Num outro ponto da cidade, a Ponte Vecchia, local de intenso comércio de jóias
De perrenge em perrenge, conhecíamos a Toscana
Marcando com a agência de turismo, o local para saída à Pisa – a Estação de trens, em frente à farmácia. Espera, espera, corre daqui, corre dali, nada. Perdemos o passeio. Depois de tanta insistência do Cláudio – um agenciador de turistas que fica na Estação – acabamos por contratar seus serviços, com uma van de 8 lugares. Eramos em 12, portanto, tivemos que alugar mais um carro.
Confesso que não confiei muito, inicialmente, nas ofertas do Cláudio, mas, enganei-me completamente. Ele é um excelente profissional. Muito solícito, educado e prestativo. Recuperou nosso passeio, com honras ao mérito.
Fomos a Pisa, Lucca – a cidade amuralhada e a Pistoia.
A primeira vinícola: Villa Calcinaia, ótimos vinhos (Greti, Florença)
Produção totalmente orgânica. Iniciamos com ótimos petiscos e excelentes vinhos. Nos campos, os ciprestes davam o tom poético.
Castelo di Brolio: berço do Chianti mais antigo da Itália.
Recebidos por uma guia do castelo, argentina – o que facilitou o entendimento da língua – percorremos pelo castelo secular, onde muitas batalhas foram travadas, envolvendo os povos de Florença e de Siena. Não me conformo de ter que trabalhar, diariamente, num cenário desses. Ser medieval não é fácil.
Aos pés da colina – certamente o local estratégico para construção do Castelo di Brolio – fomos ao ‘sacrifício’: degustar os chianti mais antigos da Itália, antes do almoço. Depois da degustação, seguimos para o ótimo restaurante, onde experimentei um muffin de cenoura, ao môlho de gorgonzola, dos deuses.